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Seda Cultural: o tear da história e a costura jornalística

  • luanabrumana
  • Jul 7, 2022
  • 1 min read

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A sociedade é inseparável da cultura, um tecido com tramas de conhecimentos, crenças e símbolos que atam indivíduos uns aos outros, formando grupos em uma malha. Trata-se de um sistema de significações e valores que se transmuta. O jornalismo, como uma testemunha da história em tempo real, não somente registra a cultura, como a costura em sua própria era.

A profissão acompanhou as mudanças acarretadas pela Revolução Industrial. O tear artesanal de palavras deu espaço às máquinas, a subjetividade e os detalhes trocada pelo molde lead, o texto pela fotografia estampada nos jornais. Assim, as pautas são tingidas a partir da Indústria Cultural, e transitam pela roca do tempo, a literatura e o teatro dando espaço ao rádio e a televisão.

Arrematando que a comunidade e arte estão entrelaçadas, a sociedade consome na mesma velocidade que a outra produz. A Cultura de Massas, endurecida como um tecido engomado, não veste a todos os indivíduos. Transfere-se então, a algo que conhecemos somente o seu começo. A Convergência atrela as plataformas em uma só direção: individualizar o consumo sendo a tendência atual. A segmentação da editoria cultural, possibilita a sobrevivência desta, entre a repetição e a diferença, de apetecer os gostos pessoais dos usuários nas redes sociais, em uma cadeia industrial.

Verificar a qualidade do produto textual, fica nas mãos críticas dos artesões jornalísticos. Tarefa esta que necessita de apuração e pertinência, narrativa e eu lírico. Sendo construída não somente para ser um serviço de Agenda Cultural, mas com a digna importância de revelar com clareza que por trás de toda costura, existe pontos que atam à condição humana.

 
 
 

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